O setor de legalização imobiliária sofreu grandes impactos nesses quase dois anos de pandemia. Com isso surgiram muitos desafios a serem superados para garantir o andamento de processos, e a tecnologia foi uma das maiores aliadas nessa jornada. Veja como a PMC com uma ferramenta simples conseguiu ajudar profissionais do país todo nos primeiros meses de pandemia.
A COVID-19 afetou todos os setores da sociedade, e com o mercado imobiliário não foi diferente.
Falando especificamente sobre os processos de legalização, com o fechamento das instituições públicas que ainda não estavam preparadas para recepcionar os protocolos em formato digital, houve colapso no tempo de análise e aprovação de novos e antigos processos. As análises já protocoladas não tiveram avaliação no prazo estabelecido, ocasionando tempo de espera maior do que o convencional, impactando nos cronogramas das empresas.
No Brasil, como cada estado e município determinaram suas próprias políticas de restrição com base no número de aumento de casos de COVID-19, tivemos um cenário bem distinto ao longo dos primeiros meses de pandemia. Foram muitos impactos provenientes de fechamentos e aberturas das autarquias públicas. Um dos principais problemas que foram encontrados foi como saber se o órgão público em uma determinada cidade do país estava funcionando.
O que a PMC fez para auxiliar os profissionais nesse período?
Com 27 unidades federativas, cada uma com decisões específicas e mais de 5.000 municípios, é inegável dizer que houve impacto com base no número de casos de COVID-19 Brasil afora. Logo no início da pandemia a PMC lançou uma ferramenta chamada “Mapa de funcionamento dos órgãos públicos no Brasil” que ficou no ar por nove meses. Tratava-se de uma plataforma com informações em tempo real do funcionamento dos órgãos públicos em todo o território nacional. Após esse período, com a adaptação dos órgãos públicos que começaram a analisar os processos, mesmo com medidas de lockdown, essa plataforma foi descontinuada.
A tecnologia virtualizando processos e diminuindo a burocracia.
Nas empresas privadas, a pandemia de COVID-19 acelerou o processo de adaptação ao modelo home office e cresceu a necessidade de aprimoramento do uso de ferramentas virtuais para a realização das atividades. Contudo, os órgãos públicos possuem um número maior de rotinas ainda realizadas em ambiente não digital, o que dificulta a execução dos processos dos servidores.
Não é novidade que o Brasil ainda figura nas piores posições nos rankings de tempo de abertura de empresa entre os países. Esse tempo médio de abertura de empresa traduz de forma direta o nível de burocracia existente em um país. Porém, nos últimos anos houve uma melhora considerável. Hoje, para determinados ramos de atividades, em algumas cidades é possível gerar o CNPJ, encaminhar todos os processos e ter todas os alvarás sem a necessidade de imprimir algum documento. Nota-se uma integração entre os órgãos públicos envolvidos (Corpo de Bombeiros, Receita Estadual, Receita Federal, Prefeitura etc.).
Os próximos passos:
Sabemos que a burocracia excessiva atrasa o desenvolvimento econômico, portanto, é imprescindível que o estado viabilize e acelere a desburocratização do ambiente de negócios, otimizando:
- O tempo de análise de projetos legais (alvará de reforma, arquitetônico, Corpo de Bombeiros etc.);
- O fluxo e integração de aprovação de inscrições (estadual, municipal, CNPJ etc.);
- O processo de transformação digital, ainda precário na esteira de aprovação de projetos e alvarás;
- As legislações que hoje são regionalizadas e a exemplo de outros países faz muito sentido em normatizar num âmbito estadual ou até mesmo nacional;
Quanto menor a burocracia, maior será o número de investidores dispostos a encarar o desafio de empreender e alocar capital em negócios no Brasil. O momento mais do que nunca pede ações emergenciais para desburocratizar o ambiente de negócios do País.
A PMC é especialista em processos de legalização e gestão de propriedades.
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