O mercado de Corporate Real Estate (CRE) está passando por uma transformação significativa impulsionada por inovações tecnológicas.
A integração de experiências digitais imersivas tem ganhado espaço e já é considerada uma das grandes tendências para o futuro do setor.
Tecnologias como realidade virtual (VR), realidade aumentada (AR) e digitalização 3D têm revolucionado a maneira como investidores, gestores e ocupantes interagem com imóveis corporativos.
E neste artigo vamos mostrar porque o mercado imobiliário precisa dessas tecnologias imersivas e como elas estão revolucionando o setor. Boa leitura!
Por que o mercado imobiliário corporativo precisa de tecnologias imersivas?
O Corporate Real Estate, em essência, refere-se à aquisição, uso e gestão de propriedades destinadas às operações corporativas.
Tradicionalmente, o setor dependia de práticas presenciais, como visitas físicas e apresentações estáticas de projetos arquitetônicos. No entanto, essas abordagens começaram a mostrar limitações em um mundo cada vez mais digital.
Com a chegada das tecnologias imersivas, surgiu a possibilidade de apresentar propriedades de forma mais interativa e abrangente. Empresas como a Brookfield Properties, por exemplo, já utilizam realidade virtual para apresentar espaços corporativos.
O uso dessa tecnologia permite que locatários e investidores explorem espaços remotamente, como se estivessem caminhando pelo imóvel, mesmo antes da construção ser finalizada.
Essa abordagem torna o processo de decisão mais eficiente, reduz custos logísticos e amplia o alcance global das negociações.
O que está impulsionando a procura por experiências digitais no CRE?
O aumento da demanda por experiências digitais no mercado imobiliário corporativo pode ser explicado por vários fatores:
- Busca por conectividade e interatividade: em um mundo digital, a expectativa por soluções tecnológicas intuitivas e práticas aumentou. Locatários e investidores não querem apenas ver fotos ou plantas de imóveis; eles desejam vivenciá-los virtualmente;
- Redução de barreiras geográficas: tecnologias imersivas permitem que empresas e investidores explorem imóveis em diferentes partes do mundo sem a necessidade de deslocamento. Por exemplo, um executivo em Nova York pode visualizar um espaço corporativo em São Paulo, economizando tempo e dinheiro;
- Adoção de trabalho híbrido: o modelo híbrido, que mistura home office e presença física, tornou essencial para organizações analisarem os imóveis não apenas pelo tamanho, mas pela capacidade de adaptação e personalização;
- Sustentabilidade e economia de recursos: ao reduzir a necessidade de viagens e visitas físicas, as ferramentas digitais ajudam as organizações a diminuir sua pegada de carbono, atendendo às crescentes exigências por práticas sustentáveis.
Um exemplo interessante é o da gigante Prologis, que utiliza tours 3D para apresentar centros logísticos aos seus clientes.
Essa prática foi particularmente valiosa durante períodos de restrições de viagem, como a pandemia de COVID-19, e continua sendo uma solução prática e eficiente.
Como as tecnologias imersivas estão tornando o mercado mais acessível?
No passado, soluções digitais de ponta eram acessíveis apenas para grandes corporações devido aos custos elevados.
Hoje, com a popularização de ferramentas como o Matterport, a barreira de entrada diminuiu significativamente, permitindo que empresas de médio porte também adotassem a digitalização como parte de sua estratégia.
A Cushman & Wakefield, por exemplo, utiliza modelos digitais interativos para apresentar propriedades comerciais.
Essas soluções permitem não apenas que os clientes explorem os imóveis remotamente, mas também realizem medições precisas e simulem alterações estruturais diretamente no modelo digital.
Além disso, o avanço da tecnologia democratizou o acesso a equipamentos e plataformas de realidade virtual. Pequenas imobiliárias já conseguem criar tours virtuais utilizando câmeras de 360 graus e software acessível.
Quais são os benefícios das experiências digitais no Corporate Real Estate?
As tecnologias imersivas oferecem vantagens que vão muito além da estética ou conveniência. Elas impactam diretamente a percepção de valor e a eficiência do processo decisório. Entre os principais benefícios estão:
- Decisões mais rápidas e informadas: imóveis apresentados em 3D ou realidade virtual proporcionam uma visão mais clara e detalhada do espaço, ajudando locatários e investidores a tomarem decisões com maior segurança;
- Redução de custos operacionais: visitas virtuais diminuem a necessidade de deslocamento e logística, economizando recursos para ambas as partes;
- Valorização das propriedades: apresentar um imóvel com ferramentas modernas agrega valor percebido à propriedade, destacando seus diferenciais de forma mais eficaz;
- Maior engajamento dos ocupantes: experiências digitais proporcionam interações mais ricas, aumentando a satisfação de quem interage com o espaço
Um exemplo relevante é o da incorporadora Hines, que utiliza realidade virtual para apresentar projetos antes mesmo de sua construção. Com isso, a empresa consegue atrair investidores em fases iniciais, garantindo maior liquidez e redução de riscos.
Quais desafios ainda precisam ser superados?
Apesar dos benefícios, a adoção de experiências digitais no CRE ainda enfrenta alguns desafios, como:
- Custo de implementação inicial: embora os custos tenham diminuído, empresas que ainda não investiram em tecnologia podem hesitar devido à necessidade de infraestrutura inicial;
- Curva de aprendizado: implementar e utilizar ferramentas imersivas exige capacitação das equipes, o que pode gerar resistências em organizações mais tradicionais;
- Aceitação do mercado: apesar do avanço da digitalização, muitos clientes ainda preferem visitas físicas como parte de sua análise.
No entanto, esses obstáculos estão sendo gradualmente superados à medida que os benefícios se tornam mais evidentes e o retorno sobre investimento (ROI) dessas tecnologias fica mais claro.
Como o RealSpace 3D da PMC está liderando essa transformação?
Entre as soluções que se destacam nesse cenário, o “RealSpace 3D” da PMC surge como um produto inovador que atende às necessidades do mercado de Corporate Real Estate.
Desenvolvido com base na tecnologia Matterport, o RealSpace 3D digitaliza imóveis em alta definição, permitindo uma experiência única de visualização e exploração remota.
- Exploração detalhada e interativa: os modelos em 3D permitem que cada canto do imóvel seja analisado com precisão, desde dimensões físicas até acabamentos estruturais;
- Acessibilidade global: imóveis digitalizados podem ser acessados de qualquer lugar do mundo, a qualquer momento, garantindo flexibilidade para negociações internacionais;
- Eficiência nas negociações: ferramentas como a medição remota e simulação de alterações estruturais ajudam a acelerar processos contratuais e de personalização;
- Sustentabilidade: reduzindo a necessidade de visitas presenciais, o RealSpace 3D contribui para práticas mais sustentáveis no setor.
Imagine um investidor na Europa analisando um empreendimento no Brasil sem precisar sair de seu escritório? Essa acessibilidade global não só facilita negociações, mas também coloca as empresas que utilizam a tecnologia em vantagem competitiva.